Marina Gonçalves Garrote

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Marina é bacharel em direito pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em direito processual civil pela mesma Universidade e especialista em Gênero e Sexualidade pela Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ). Tem experiência nas áreas de privacidade, proteção de dados, regulação e governança da inteligência artificial e direitos humanos.

Durante seu LLM na New York University School of Law, trabalhou como estagiária na Equipe de Advocacy da ONU da organização da sociedade civil Acess Now. Nessa função, redigiu memorandos sobre cibersegurança, pacto digital global e a relação entre gênero e direitos digitais, além de participar de reuniões com ativistas e diplomatas para estruturar a estratégia de advocacy da organização na ONU.

Marina tem experiência como consultora, incluindo seu trabalho como Fellow de Direito Internacional e Direitos Humanos no Columbia Law School Human Rights Institute, no qual apoiou a Fundação Clooney no projeto Trialwatch, consistente no monitoramento de violações de direitos a um julgamento justo globalmente. Foi também Consultora da Global Justice Clinic da NYU School of Law, pesquisando a regulação de mercados de carbono na América Latina e sua relação com direitos indígenas e de populações tradicionais. Atuou ainda como consultora na Consumers’ International, focando em infraestrutura pública digital e transferências internacionais de dados, com foco nos direitos dos consumidores.

Foi pesquisadora no Data Privacy Brasil. Produziu pesquisas, conduziu reuniões com servidores públicos e representantes do setor privado, concedeu entrevistas sobre direitos digitais, proteção de dados, privacidade e regulação e governança da Inteligência Artificial, além de ter apoiado o diretor Bruno Bioni na Comissão de Juristas do Senado na elaboração de uma proposta de lei para regular a Inteligência Artificial no Brasil.

Marina completou seu LL.M em International Legal Studies na New York University School of Law, onde atuou como Human Rights Scholar no projeto Digital Welfare State and Human Rights do Center for Human Rights and Global Justice, investigando a regulação da Inteligência Artificial e seus impactos nos direitos humanos. No Information Law Institute, foi Fellow Estudante, discutindo artigos acadêmicos sobre privacidade e proteção de dados. Além disso, participou do Legal Hackathon da AI2 & BigScience, pesquisando a regulamentação de deep-fakes não consensuais nos Estados Unidos e colaborando diretamente com a Hugging Face.

Antes, obteve seu mestrado em Direito Processual Civil na USP, onde estudou a judicialização de políticas públicas pela Defensoria Pública durante a pandemia de Covid-19. Durante o mestrado, coordenou o Grupo de Estudos em Direito e Sexualidade (GEDS), pesquisando os direitos de pessoas transgêneros e elaborando um Amicus Curiae para uma ação coletiva sobre o acesso ao SUS por pessoas transgêneros. Também integrou o Grupo de Pesquisa Acesso à Justiça e Litigância Repetitiva e o Grupo de Pesquisa e Estudos de Inclusão na Academia (GPEIA).

Na graduação, realizou um intercâmbio na Universidade de Edimburgo com uma bolsa Erasmus+ por seu desempenho acadêmico. Além disso, coordenou o Grupo de Estudos em Direito e Sexualidade (GEDS) e atuou como estagiária e diretora de estágio no Departamento Jurídico XI de Agosto.

Formação

Mestre em Direito pela Universidade de São Paulo
LL.M. em International Legal Studies, Dean's Graduate Award, New York University School of Law.