Os últimos meses foram cercados de discussões importantes para o setor publicitário, algumas delas impulsionadas pelo avanço da pandemia. Nossa equipe de Mídia Digital, Publicidade e Entretenimento acompanhou de perto essas discussões e consolidou nestes insights temas que tendem a ter repercussão também no ano de 2021.
Em sua quinta edição, esse guia apresenta não só essas discussões, mas também faz análises críticas sobre temas atuais e introduz as novidades do mercado e que devem continuar a bombar esse ano.
Se antes já falávamos sobre a necessidade de cuidados específicos e responsabilidade para despertar a confiança do público e da sociedade, estes temas tornam-se ainda mais relevantes neste ano.
Confira o índice e um pequeno resumo dos textos:
-
Guia de Publicidade por Influenciadores Digitais do CONAR: principais contribuições ao marketing de influência
O Guia objetiva promover melhores práticas para o desenvolvi[1]mento de uma publicidade responsável em mídias sociais. Ele “apresenta orientações para a aplicação das regras do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária ao conteúdo comercial em redes sociais, em especial aquele gerado pelos Usuários, conhecidos como “Influenciadores Digitais” ou “Influenciadores”.
Ele contribui não só para incentivar uma prática ética e transparente de publicidade, como também traz orientações e entendimentos sobre outras questões, que até então apresentavam um entendimento bastante controverso no mercado, como era o caso dos “recebidos” e sua classificação como publicidade ou como uma ação de relações públicas (PR).
-
Arrecadação de direitos pelo ECAD e UBEM em lives
A Lei n. 9.610/98, também conhecida como “Lei de Direitos Autorais” autoriza que entidades representativas de titulares de direitos autorais realizem a cobrança de quaisquer direitos autorais em nome de seus associados. Contudo, a Lei de Direitos Autorais concede esta permissão apenas a en[1]tidades regularmente habilitadas em órgão da Administração Pública Federal.
-
Publicidade e “Fake News”: boas práticas contratuais
Em 2020, o Tribunal de Contas de União determinou que o Banco do Brasil suspendesse a veiculação de seus anúncios publicitários em sites, blogs, portais e redes sociais – com exceção dos vinculados a empresas concessionárias de serviços de radiodifusão e dos jornais e revistas existentes há mais de 10 anos.
Acontecimentos como esse puseram o tema da veiculação de publicidade em sites que promovem desinformação em um nível de evidência que chegou para ficar. Entretanto, mesmo antes desse fato, o mercado publicitário já tinha elaborado possíveis soluções para esses problemas.
-
ANCINE e os segmentos “outros mercados” e “vídeo doméstico”
A Agência Nacional do Cinema (“ANCINE”) divulgou em 15 de outubro de 2020 a abertura de uma consulta pública acerca da Notícia Regulatória nº 11-E/2020, referente à análise dos segmentos “outros mercados” e “vídeo doméstico” previstos no inciso VI do artigo 1º da Medida Provisória nº 2.228/01 (“MP”).
A ANCINE se propõe a investigar “a conveniência regulatória, os possíveis riscos decorrentes de sua abrangência e o impacto de tais segmentos de mercado no setor audiovisual e na arrecadação da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (“CONDECINE”).
new RDStationForms(‘formulario-midia-digital-publicidade-entretenimento-04ab2a874c2dc705c08e’, ‘UA-91686746-1’).createForm();
-
E-games e a profissionalização do mercado
Em 2020 o mercado de games foi um dos que mais se destacou pelo seu crescimento. Nos Estados Unidos, essa indústria já representa uma parcela maior do que os mercados de cinema e esportes juntos. Em parte, esse crescimento se deve à pandemia da COVID-19 que, devido a quarentena, forçou as pessoas a procurarem diversas formas de entretenimento dentro de suas próprias casas.
-
Influenciadores Virtuais: o que são, onde vivem e do que se alimentam
Nos últimos meses, tornou-se evidente um fenômeno peculiar no mundo marketing de influência: a ascensão dos influenciadores virtuais. Também chamados de computer generated models, os influenciadores virtuais geralmente são personagens 3D que, assim como os demais influenciadores digitais, veiculam conteúdo autoral em redes sociais (principalmente no Instagram) como se fossem usuários humanos da plataforma.
-
A programação linear de conteúdo audiovisual na internet: classificação e considerações
Basta navegar pelas redes sociais para se deparar com algum tipo de promoção comercial. A sua realização, apesar de frequente, é matéria regulada no Brasil, estando sujeitas a uma série de exigências para que ocorram, como a observância da Lei n. 5.768/71 e Lei n. 13.756/2018. O regramento geral para a realização de promoções comerciais aplica-se, inclusive, para aquelas realizadas em redes sociais
-
Promoções comerciais em redes sociais
Basta navegar pelas redes sociais para se deparar com algum tipo de pro[1]moção comercial. A sua realização, apesar de frequente, é matéria regulada no Brasil, estando sujeitas a uma série de exigências para que ocorram, como a observância da Lei n. 5.768/71 e Lei n. 13.756/2018. O regramento geral para a realização de promoções comerciais aplica-se, inclusive, para aquelas realizadas em redes sociais.
-
Publicidade Digital e o Legítimo Interesse: pensando a publicidade direcionada de acordo com a LGPD
A entrada em vigor da LGPD deu muito o que falar em diversos setores, inclusive no publicitário, que nos últimos anos vem utilizando cada vez mais entregas direcionadas de publicidade a partir do uso de dados pessoais, especialmente no meio digital. Já entendemos que esse tipo de atividade não é proibido pela legislação brasileira, mas qual caminho seguir para combinar o incentivo à inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias, essenciais para esse setor, com o respeito efetivo aos direitos dos titulares?